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E lá se vai 2009


Cativados pela campanha do Bradesco, no início do ano diversos populares escreveram em tudo que é lugar (alguns escreveram até naquele lugar, não duvide): Feliz 2000inove. Eu não segui o conselho, não inovei e 2009 foi um ano de buesta. Sigo para 2010 com a sabedoria popular, à espera de um ano cheio de flores após tanto adubo.
O ano passou muito rápido. Na verdade os últimos anos passaram muito rápido. Até comentei no blogue da Dani Kimura outro dia que depois que a gente passa dos vinte, os anos passam tão rápido que parece que estão correndo da gente. E eu já passei vinte, em fevereiro saio dos vinte e poucos e entro definitivamente nos vinte e muitos (eu e minha TPA).
Apesar dos pesares (e como tive pesares!), ri muito esse ano, reencontrei pessoas queridas que há muito não via ao vivo, fui à lugares incríveis, o por-do-sol pareceu mais pitoresco na estrada pra casa, o céus estava mais azul-bonito e até os dias de chuva caíram bem.
Num belo dia do ano, olhei para minhas unhas e percebi que aquele não era o esmalte perfeito, que talvez ele ficasse bem em outras unhas e que outro esmalte ficaria bem melhor nas minhas mãos. Fiz um dramalhão por isso. Mas, depois de um rio de lágrimas, usei algodão e um bom removedor (nem precisei imprimir nenhuma foto pra rasgar). Agora tenho preferido esmaltes menos intensos, com mais base. Por uma vida mais suave.
Resumindo (e sou péssima com resumos), meu 2009 sem carro e sem Internet foi bem mais bossa nova que rock n' roll. Isso não é ruim, embora eu prefira misturar os ritmos. Agora vou numa lotérica apostar na Mega Sena de fim de ano. Quem sabe eu não ganhe alguma coisa?
Então, boa sorte pra mim, bom 2010 pra você e dias ainda melhores para todos nós!
E esse foi mais um post sem nexo.


Ouvindo: Sylvie Vartan - La Plus Belle Pour Aller Danser

IgNobel da Paz

Estava eu circulando pela rede, quando de repente uma frase me salta aos olhos: Banda Calypso é indicada ao Nobel da Paz. Surpresos? Não sei se ficaram, mas eu fiquei completamente pasma! Apesar de a notícia estar no site do Diário do Pará, até agora não encontrei nenhuma outra fonte que confirme a indicação.
Sim, senhores, eles foram supostamente indicados a receber um dos títulos mais importantes do mundo! Mas o que me chama atenção não é só o fato de terem sido indicados (eu deveria frisar mais o supostamente...) ao Nobel, mas também a categoria da indicação: Nobel da PAZ.
Não, eu devo estar alucinando! Pelo que eu supunha, para ser indicada ao Nobel a pessoa tinha que fazer algo que contribuísse de forma grandiosa para a sociedade e eu não sabia que a banda Calypso tinha feito algum bem à sociedade era altruísta.

Nada muito grandioso, mas eu daria um prêmio a eles se fizessem um bem aos meus ouvidos.

Se a notícia for verdadeira, o que é meio difícil de acreditar, isso é o ApoCalypso!


Ouvindo: Hole - Malibu
Orquestra Imperial - Obseção

Propaganda gratuita em tempos de crise

Já há alguns dias, eu queria falar sobre Brasil e Itália. Mais precisamente sobre a posição do governo brasileiro em relação ao pedido de extradição de Cesare Battisti, italiano, militante da geração de 68, acusado de três homicídios pelo governo italiano. Eu ia até devaneiar (palavras: se não existem, invento) sobre um possível diálogo entre o prezindete Lula e o ministro Tarso Genro. Mas eis que surge outro evento envolvendo Brasil e Itália: o governo do Estado, a RioTur e a Prefeitura do Rio resolveram fazer alarde por causa de uma campanha de uma grife italiana. Tudo porque na campanha dois PM's do Rio dão uma dura fazem uma revista de forma um tanto abusiva em duas moçoilas em Ipanema (acho que não preciso explicar que tanto os policiais quanto as "vitimas" são modelos que estampam a campanha). Pra ser mais exata, a questão toda foi por causa dessa imagem:Femistas italianas também se sentiram ofendidíssimas, alegaram que a campanha denigre a imagem da mulher, chamaram a loja de machista, ameaçam boicote e tudo mais. Pessoas normaisA maioria das pessoas só achou algo de mal gosto. Mas a polêmica foi tanta, que a prefeitura de Nápolis ordenou a retirada dos Outdoors da cidade.
Então, movida pela minha curiosidade, fui no site da grife italiana Relish, vi as fotos, assisti ao making of e... não vi nada demais. Vi até de menos, já que não parlo um pio de italiano e o site deles não tem versão em inglês. Geeente, até o Geraldo Magela vê que a campanha brinca com um fetiche! Se as nossas autoridades se sentiram ofendidas com a imagem negativa que a campanha pode passar da nossa polícia ou com a forma que a polícia brasileira é vista lá fora, a população há muito tempo se sente ofendida com a forma que é tratada pela polícia, com o status de impunidade declarada que certos "homens da lei" possuem e com governantes que não fazem nada para mudar isso.
Tem gente que tem fetiche por pés, encanadores, mecânicos, por cinta-liga, por virgens, por nerd's e pelas coisas mais doidas do mundo. Da mesma forma, tem gente que tem fantasias com agressividade, com homens latinos e com policias (homem fardado é, se não o, um dos maiores fetiches femininos). Acredito que essa tenha sido a intenção do ensaio, pelo menos essa foi a minha leitura (inclusive levando em consideração o nome da marca). Isso sem falar na questão da delinqüencia, que não raro vai parar nos editoriais de moda.


Não sei os mais antenados em moda, mas eu nunquinha que ouvi falar dessa tal de Relish! Pelo que suponho, é menor que uma Osklen da vida (adequando para as proporções da minha realidade). Conseguiram uma propaganda gratuita do caralho enorme, e como as roupas da coleção estão lindas, não acredito que isso terá um efeito ruim pra eles. Meia dúzia de italianas deixarão de freqüentar as três lojas da Relish na Itália, mas várias outras passarão por lá.

Boletim: Amy não só continua viva, como agora também salva vidas! Yeah, ela é phodda!