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Arnaldo Jabor, o astrólogo


Tava lá na minha caixa de entrada: os signos e a TV. Eu sempre abro esse tipo de e-mail porque sou chegada numa bobagem. Comecei a ler, até achei engraçado em algumas partes, mesmo sem acreditar muito nessa história de horóscopo. Aí veio o gran finale: "por Arnaldo Jabor". Matou!
Sim, o Jabor pode ter escrito um texto bobo sobre signos zodiacais, mas não era aquele. Principalmente porque sendo ele um cineasta, jamais escreveria cineastra (que deve ter algo a ver com documentaristas de vanguarda que filmam dentro do carro), além de outros errinhos menores e da estilística inconfundível.
Existem duas correntes principais nesse gênero. Tem os que desconhecem o autor e dizem que é de qualquer um e tem os escritores frustados que usam o nome de alguém para promover os próprios textos. Parece babaca. E é. Seria como eu assinar como Martha Medeiros. As pessoas acreditam em qualquer coisa que lêem mesmo.


Ah, claro. Se você acredita, se você acha legal ou se por algum outro motivo quiser apreciar o conteúdo do e-mail (que obviamente não é de autoria do Jabor):

Os signos e a TV

Áries: Vibra quando sai porrada no teste de DNA do Ratinho. Na verdade, ele mesmo já pensou em resolver o problema tem com um vizinho no Programa do Ratinho ou programa da Márcia Goldsmith

Touro
: Assite o programa do Amaury Jr., do Álvaro Garneiro e outros de gente esnobe.

Gêmeos
: Metido a besta que é, o geminiano assite filmes de um renomado cineasta francês só pra depois puxar assunto com você, porque ele sempre tem que falar alguma coisa.

Câncer
: O canceriano grava seus programas preferidos para assistir mais tarde com a família, mesmo sabendo que serão reprisados daqui a pouco.

Leão
: É doido para participar de um reality show, qualquer um. E nem precisa ganhar, ele só quer aparecer. É aquele cara que vai ao estádio com um cartaz escrito 'filma eu, Galvão'.

Virgem
: Como forma inconsciente de tentar se livrar das piadinhas que ouviu a vida inteira por conta do signo, o virginiano é chagado na programação pervertida. Assinante do Sex Hot e outros canais pornô.

Libra
: Libriano que é libriano repara no cenário dos programas, nos objetos de cena das novelas, liga pra Globo para saber o nome do esmalte da Patrícia Poeta e do cabeleireiro da Carolina Dieckmann.

Escorpião
: Participa dos programas de casa, mandando e-mails e fica com ciúme quando os apresentadores mandam beijos para outros telespectadores.

Sagitário
: Sabe o programador de filmes da Sessão da Tarde? O sagitariano também não acha exagero reprisar A Lagoa Azul pela milionésima vez.

Capricórnio
: Se inscreveu em O Aprendiz, mas foi eliminado do programa porque quis ocupar o cargo do Roberto Justos. Fez cópias em DVD e saiu vendendo o programa por aí.

Aquário
: Assiste canais de venda para saber qual é o mais moderno computador touch do mercado.

Peixes
: Ainda não sabe se assiste à reprise do Chaves ou o Jornal Nacional. Espero que até o horário do Programa do ele já tenha decidido.

E lá se vai 2009


Cativados pela campanha do Bradesco, no início do ano diversos populares escreveram em tudo que é lugar (alguns escreveram até naquele lugar, não duvide): Feliz 2000inove. Eu não segui o conselho, não inovei e 2009 foi um ano de buesta. Sigo para 2010 com a sabedoria popular, à espera de um ano cheio de flores após tanto adubo.
O ano passou muito rápido. Na verdade os últimos anos passaram muito rápido. Até comentei no blogue da Dani Kimura outro dia que depois que a gente passa dos vinte, os anos passam tão rápido que parece que estão correndo da gente. E eu já passei vinte, em fevereiro saio dos vinte e poucos e entro definitivamente nos vinte e muitos (eu e minha TPA).
Apesar dos pesares (e como tive pesares!), ri muito esse ano, reencontrei pessoas queridas que há muito não via ao vivo, fui à lugares incríveis, o por-do-sol pareceu mais pitoresco na estrada pra casa, o céus estava mais azul-bonito e até os dias de chuva caíram bem.
Num belo dia do ano, olhei para minhas unhas e percebi que aquele não era o esmalte perfeito, que talvez ele ficasse bem em outras unhas e que outro esmalte ficaria bem melhor nas minhas mãos. Fiz um dramalhão por isso. Mas, depois de um rio de lágrimas, usei algodão e um bom removedor (nem precisei imprimir nenhuma foto pra rasgar). Agora tenho preferido esmaltes menos intensos, com mais base. Por uma vida mais suave.
Resumindo (e sou péssima com resumos), meu 2009 sem carro e sem Internet foi bem mais bossa nova que rock n' roll. Isso não é ruim, embora eu prefira misturar os ritmos. Agora vou numa lotérica apostar na Mega Sena de fim de ano. Quem sabe eu não ganhe alguma coisa?
Então, boa sorte pra mim, bom 2010 pra você e dias ainda melhores para todos nós!
E esse foi mais um post sem nexo.


Ouvindo: Sylvie Vartan - La Plus Belle Pour Aller Danser

Porrada! Porrada! Porrada!


De acordo com o dicionário, porrada signica "pancadaria; pancada com cacete; porretada; grande quantidade". No uso popular, a palavra porrada geralmente é relacionada a nada mais nada menos que à relação bater/apanhar.
Há uns domingos, a Revista da TV, que vem encartada no jornal O Globo, estapou a capa acima, com destaque para a palavrinha inocente. Foi o bastante para que nas duas edições seguintes a seção de cartas dos leitores (ou seção de e-mails, se preferir) fosse tomada por protestos de leitores revoltados com a reportagem sobre o crescimento dos programas de esporte de contato na televisão e mais revoltados ainda com a a legenda na foto da capa.
Havia o grupo 1, os que eram contra que alguém desse tamanho destaque a uma matéria sobre esse tipo de esporte, que defendiam que UFC não passa de "agressão absurda" entre pessoas que nem merecem ser chamadas de pessoas. Particularmente, acho que o Premier Combate que mierda! eu fazendo propaganda gratuita! é um dos raros canais do sistema pay-per-view (ou paper view, como escrevem por aí) pelo qual eu pagaria (se eu fosse fã de tv). Isso também porque eu não pagaria um centavo por canais de futebol ou de realities onde siliconadas passam o dia na piscina e, sinceramente, me incomoda bem mais o espaço que se dá em todas as mídias às novelas, realities do tipo BBB e programaas de fofoca. Mas, como eu estou longe de ser um padrão, as pessoas normais não reclamam do espaço dedicado a certos tipos de programas que pra mim são detestáveis.
Havia também, e era a maioria, o grupo das pessoas que estavam indiguinadas com o uso da palavra "porrada". Nos comentários dos exaltados portavozes da moral e dos bons costumes algo me chamou atenção. Todos estes tomaram a capa como uma terrível afronta. Ora, mas é claro que uma revista de família não pode estampar "porrada" na capa porque senhores e senhoras da reguladora e moralista sociedade cristã acham feio, um palavrão dos mais baixos. E essas mesmas pessoas, tão moralmente esculpidas não viram "porrada" no sentido de pancadaria, como a capa da revista deixa bem claro e sem margem para segundas interpretações. Por causa dos meus dois leitores inocentes, puros, pudicos e angelicais, eu nem vou me dar o trabalho de explicar o sentido ejaculatório da expressão, mas foi por ter visto a coisa nesse sentido mais, vamos dizer, safado que choveu gente reclamando.
O irônico é que essas pessoas saíram metendo o pau, descendo a porrada (as duas expressões no sentido de pancadaria, crianças) no jornal, ofendendo os jornalistas e criticando quem gosta desse tipo de esporte. Tiveram uma atitude muito mais baixa do que muita putaria por aí.
E o pior de tudo isso é que a sociedade inteira está assim. Já reparou no quanto as pessoas estão cada vez mais intolerantes com quem não concorda com elas? Parece que as pessoas acham que só porque alguém gosta de azul, isso o obrigue a ser inimigo de quem gosta de vermelho e vice-versa, como se os dois não pudessem ocupar o mesmo espaço sem se agredir. Tem "gente" se agredindo verbal e fisicamente (inclusive dispostos a matar e a morrer por tão pouco) porque são diferentes em algum ponto, porque torcem para times diferentes, porque tem opções sexuais diferentes, porque são de religiões diferentes, gostam de diferentes estilos musicais, são ou simpatizam com partidos políticos diferentes, ou seja, apenas por causa de pontos de vista diferentes. E isso está começando cada vez mais cedo, veja que os casos de bullying só tem aumentado nas escolas.
E isso é muito doido, porque com o advento da Internet o número de pessoas com mais acesso à informação é maior, isso significa, ou pelo menos deveria significar, um número cada vez maior de pessoas esclarecidas. Mas parece que na outra ponta tem gente cada vez mais ignorante e intolerante (e que faz questão de querer continuar assim). E é essa gente que não quer sair da ignorancia, que só liga pro seu próprio umbigo, que só quer enxergar o seu lado, que se acha dono da verdade ou, na pior das hipóteses, que segue cegamente alguém que se acha o dono da verdade, que faz um mundo cada vez pior, com mais ódio, intolerância, râncor.
Só resta tentar melhorar, sem ligar pra piora dos outros. Melhorar a si próprio numa atitude que pode até ser vista como egocentrica, mas que na verdade é muito autruísta. Porque nossas atitudes, mesmo que a gente e os outros não percebam, mudam as coisas ao nosso redor.
Tá, parei aqui. Esse post tá muito doido.

Este blogue ainda está vivo

Ontem à noite, estava eu na sala esperando por um telefonema quando resolvo ligar a TV e procurar algo que prendesse minha atenção. Fui passando de canal em canal, até que cheguei na Rede TV!, justo no exato momento em que um grande gênio dos nossos tempos, Luciana Gimenez, anunciava que possui um blog. Daí eu pensei que se até esta grã-filósofa tem um blog atualizado (e pela intelectualidade das postagens, parece que realmente é a própria quem escreve), não seria legal eu deixar o meu entregue às traças. Por isso resolvi aparecer por aqui hoje pra retirar a poeira e as teias de aranha, depois de mais de um mês sem postar nada.

Mas como atravesso um período de total improdutividade, aproxima-se o inverno e eu já estou ibernando, sobre o que eu poderia escrever? Óbvio! Falta cerca de um mês para o dia dos namorados.
Será que você tem um par passar esse dia? Não sei. Mas se estiver à procura, vê se escolhe direito, pô!


Porque tem gente idiota que namora só por carência e acaba fazendo merda suficiente pra adubar a vida inteira. Acho que as pessoas dão muito valor às datas comercio-comemorativas e espero que se você for do enorme grupo dos que passarão esse dia sozinho, não encane com isso. Não tem nada demais. É só um dia como outro qualquer...
Eu sigo achando que a função da data é aquecer o movimento dos motéis e restaurantes... Mas se você tem seu amorzinho, aproveite. Não custa nada fazer um agradinho, dar um presentinho, uma surpresinha, enfim...






Ouvindo: RHCP - Soul to squeeze

Não me mande flores

Isso provavelmente vai soar muito anti-romântico. Não gosto de receber flores. Apesar de ter colocado no título do post o nome de uma música do De Falla (Não me mande flores), concordo mais com a dos Titãs, "as flores de plástico, não morrem". Porque, de certa forma, é assim que vejo essa história de receber flores: como algo que está morto (porque se a coitadada da flor foi cortada da planta, ela está morta) e vai murchar pode ser símbolo de romantismo? A analogia não me agrada muito. Por mais belas que sejam as naturais, ainda prefiro aquelas flores de chocolate (até porque dá pra fazer uma analogia mais interessante).
Mas se for para receber flores, também não gosto de rosas vermelhas. Pra falar a verdade, não gosto da cor vermelha de modo geral. Então tenho uma preferência pelas rosas amarelas, acho mais bonitas e tem também o fator todo-mundo-recebe-as-vermelhas-eu-não-quero-ser-igual-qualquer-uma. Mas hoje o blog Curiosidades do Planeta jogou água no meu chopp. Lá na barra lateral dele (do blog) tinha o significado das flores e eis que descubro que a bendita rosa amarela representa infidelidade. Tasqueoparíu! Logo ela? Porque não a camélia ou a ipoméia ou, ainda, um copo-de-leite?! A rosa amarela é tão bonitinha, tão doce, tão delicada... tem flores mais safadas por aí!
É... é melhor eu continuar preferindo as flores de chocolate. Aí pode ser rosa, orquídea, cravo (cravo tem mais pétalas, conseqüentemente mais chocolate) ou qualquer outra. Chocolate sim deveria ser símbolo de romantismo! Chocolate é energético, alguns tem propriedades antioxidantes, tem vitaminas, combate o mau colesterol e libera endorfina (substância responsável pela sensação de felicidade e prazer), só me remete à coisas boas. Como tudo na vida, o chocolate em excesso traz lá seus malefícios... Vocês devem ter entendido a metáfora. Realmente acho que o chocolate tem muito mais a ver com o amor que as flores. Flores são mais bonitas enquanto fazem parte da planta.

Ouvindo:
The Last Shadow Puppets - Stand next to me
Pearl Jam - Crazy Mary


Ok, computer!


Chega mensagem no e-mail: "Fulana te convidou para fazer parte de sua rede de amigos no Seilaoque.com". Recado no Orkut: "Você nunca mais entrou no MSN". Recado no MSN: "Depois vê se aparece lá no Orkut".

Eu fico pensando em como certas pessoas dão conta de tanta "internetividade". Tem gente que participa de simplesmente todas as "redes sociais" da Internet. Como se fosse, se é que não são, um programa de computador, elas estão por toda a parte: mil contas de e-mail (o que te obriga a perguntar pra onde enviar uma mensagem ou mandar para os vários endereços de um único destinatário), sei lá quantos perfís no Orkut (cada um com 1000 "amigos"), blog, Twitter, Last FM, MySpace, Second Life, MSN (sempre com mais de 20 janelas abertas), AMI, Face Book, Yahoo Respostas, fóruns sobre um monte de coisas, jogos, etc., etc. e etc. Como é que dá conta disso tudo?!

O foda é que cobram que as outras pessoas tenham o mesmo comportamento, que passem 24 horas interagindo com o mundo virtual. Não, eu não consigo. Não tenho conteúdo para me dedicar tanto assim a esse mundinho tão infinito que é a Web. Na vida real, este espaço onde a gente tem que encarar as pessoas olho no olho, usar nossos cinco (ou seis) sentidos para se relacionar, não dá para ficar atrás de uma tela. No mundo real a gente tem que conviver com gente chata sem poder colocar um "aparecer off line", tem que encarar os problemas sem poder se desconectar.

Tudo bem, computador, você venceu! Mas no mundo virtual, não tem beijos e abraços.

Constatação: estou realmente ficando velha...

Ah, e NÃO sou eu na foto lá de cima.



Ouvindo:
Bad Religion - American Jesus
Cat Power - Babydoll

Caso de Pulitzer? Ou de polícia?

Quando eu era criança eu quis ser muitas coisas. Não me lembro de tudo que eu queria ser, mas entre as minhas opções estavam ser arquiteta, desenhista, jogadora de futebol, jogadora de handbol, saxofonista, piloto de fórmula 1 e jornalista. Enfim, hoje eu acho que o legal mesmo é ser fiscal da natureza. Mas vale lembrar que não segui nenhuma dessas profissões, fui para a área de informática.
O fato de eu um dia ter tido a vontade de ser jornalista me faz ter uma certa simpatia pela classe, tanto é que aqui na barra lateral do blog demonstro meu apoio à causa dos jornalistas que exigem a obrigatoriedade do diploma para se exercer a profissão. Mas isso não vem ao caso agora.
Como eu vinha dizendo, quando eu era criança e queria ser jornalista e exercitava meu "potencial" de duas formas. Produção, sonoplastia e locução da "rádio" Toco Cru Pegando Fogo, gravada em fita K7 - naquele tempo não tinha mp3 e computador pessoal não era algo muito comum - em parceria com minha irmã e uma vizinha; e uma "publicação" de uma página só, que eu chamava de revista, a qual só circulava lá em casa mesmo, entre os parentes. Tal preciosidade se chamava MERD'S (pelo título já dá pra perceber o motivo de minha pretensão jornalistica ter sumido), lá eu escrevia muita merda bobagem, muita coisa inútil, muita bizarrice e inutilidades em geral. Acho que produzi a MERD'S entre 9 e 11 anos.
O que me surpreende é que tem gente que faz merd profissionalmente. Estou falando do jornaleco tablóide sensacionalista Meia Hora. Pra quem não sabe, se trata de um "jornal" popular, que fica entre a picardia, a vulgarice e a falta de ética. Certas coisas são tão bizarras que é praticamente impossível não rir, outras dão vergonha alheia. Detalhe interessante é que as matérias não são assinadas. Isso mesmo, os "jornalistas" que escrevem para o Meia Hora não querem ter seu filme queimado por trabalhar num veículo que estampa manchetes como:




Ouvindo: Meet the Flinstones (hahaha)

Fragmentos encontrados de versos perdidos

Marina estava certa,
“os momentos felizes
não estão escondidos
nem no passado,
nem no futuro”
A felicidade é presente

Meias verdades só são ditas
quando se acredita em mentiras inteiras


Ouvindo:
Orquestra Imperial – Me deixa em paz
BB Brunes – La chanson cachée
Cascadura – 12 de outubro
Moptop – Paris

Coisas que me irritam - Parte 1

Ter que explicar a mesma coisa mil vezes para a mesma pessoa.

Gente que não entende mesmo depois de eu ter explicado mil vezes.

Gente mais teimosa que eu.

TPM, a minha (a das outras, foda-se).

Comédias sem graça (daquelas que a gente fica esperando o momento de rir, mas ele simplesmente não aparece).

Banheiro sem papel higiênico.

Banheiro público sem papel higiênico e sem água.

Banheiro público sem papel higiênico, sem água e sem porta.

Porta batendo.

Acordar por causa de algum barulho (do despertador e/ou do telefone, por exemplo).

Hipocrisia.

Demagogia.

Ficar sem Internet.

Rwindows travando.

Rádio que só pega uma rádio.

Mensagens do tipo "Vivo informa: seus créditos estão esgotados".

Suspenses óbvios.

Mentiras estúpidas.

Banda Calypso fazendo cover dos Beatles.

Chuva quando quero ir na praia.

Rinite.

Torneira pingando.

Falsidade.

Fofoqueiros.

Tentativas de conversão.

Descobrir que comeram meu chocolate.

Vizinho que ouve forró no último volume domingo de manhã.

Toc toc de salto alto no andar de cima.

Lembrar quando quero esquecer.

Esquecer quando quero lembrar.

Ficar com o salto agarrado num paralelepípedo da rua.


Trilha sonora: Jorge Ben Jor - Chove chuva / Creedence - Have you ever seen the rain / Guns - November rain

06/09 - Dia do sexo

As vinhetas na MTevê não me deixam esquecer: dia 6 de setembro (6/9 - entendeu o por quê da data, não é?), próximo sábado é o dia do sexo.
Fiquei imaginando como ficaria meu orkut e a caixa de entrada do meu e-mail. Se no dia do beijo recebo vários recados enviando beijos, no dia do abraço recados enviando abraços, no dia do sexo...
E antes surjam ofertas, aviso: já tenho companhia e no momento não penso em trocá-lo.


Quanto tempo não apareço por aqui, tem até poeira no blog...

Eu e meus vinte e poucos anos

No alto dos meus 24 anos, não minto a idade. Sim, nasci em fevereiro de 1984 e não tenho nenhum motivo para dizer que nasci em 85, 86... Estive passeando pelo Orkut de algumas amigas, colegas e conhecidas e, não raramente, percebi que a idade é um problema para algumas delas. Até aí tudo bem, acho que uns 90% das mulheres têm problemas em revelar sua própria idade. Mas tem gente que nasceu no mesmo ano que eu e consta 22 anos de idade, tem gente que tinha 21 quando eu tinha 21 e continua com 21, tem gente que fez 24 outro dia mas continua 23, as que têm 26, estão com 24. O que será que houve comigo? Como foi que me tornei uma das poucas que diz a idade que tem?
Conversando sobre isso com um amigo, ele me respondeu com uma frase, que mais tarde descobri ser do Oscar Wilde: "Desconfiem da mulher que confessa a sua verdadeira idade. Uma mulher que diz isto, poderá dizer qualquer coisa." Sinceramente, com meu cérebro de melão, não entendi direito qual foi a dele com esse "desconfie"... Mas, deixando isso pra lá, qual o mal em ser sincera? Já disse que as pessoas sentem medo da sinceridade. Mas, sinceramente não entendo porque mulheres bonitas, inteligentes e que se dizem "bem resolvidas" mentem a idade. Porra, elas ainda são jovens! Seria medo do Renew?
Eu adoraria ter 21, mas tenho 24. Não adianta eu colocar no Orkut, no Myspace nem em algum outro lugar que tenho 21 porque isso não vai parar o tempo, nem alterar meu RG. Fico feliz da vida quando alguém me dá 22, mas não é por isso que vou sair por aí dizendo que tenho 22. Acho que fica até feio.
Lembro que quando fiz 20 anos fiquei temporariamente neurótica, escrevi uma crônica (quanta presunção chamar aquilo de crônica!) chamada As rugas dos vinte anos e recebi de volta uma série de elogios, além de uma página de revista (sim, ele recortou a revista e me deu a página - hahaha - achei singelo)que continha uma crônica chamada Ah, as mulheres de vinte!. Encheu minha bola, nunca mais reclamei dos meus vinte e poucos anos.
Se, sei lá por qual motivo, tem vergonha de dizer a verdadeira idade, ¿Por qué no te callas? Quando alguém me pergunta quantos anos tenho e , pelo mesmo motivo desconhecido, me sinto um tanto constrangida para dizer, mesmo assim digo a verdade, depois de um fanfarrão "já estou chegando na idade de não responder mais a essa pergunta...". Mas, apesar disso, quando tiver trinta e alguém perguntar, não vou dizer que tenho 28. Se o número incomodar, acho mais glam não responder, fazer uma piadinha, mudar de assunto, a mentir.
Oscar Wilde que me perdoe, mas acho que a frase correta deveria ser "desconfie de uma mulher que mente sua idade, se ela esconde até a idade pode esconder qualquer coisa". Será que um dia me tornarei assim? Meeeeeda! Já estou, praticamente, saíndo dos vinte e poucos para entrar nos vinte e muitos e não quero mentir pra mim mesma.

Trilha sonora:
Raimundos - Vinte e poucos anos
Engenheiros do Havaii - Números

Paul McCartney - When I'm 64

A saudade e o Nescau

Dizem que é preciso mudar. Eu até acho que seja necessário mudar. Este texto não tem nenhuma pretenção filosofal, estou é revoltada com a Nestlé! Sim, a Nestlé resolveu acabar com o Nescau. Melhor dizendo, ela não acabou com o Nescau, mas fez, digamos, um upgrade no meu achocolatado preferido. Vão dizer que achocolatado é tudo a mesma coisa, que Nescau é tudo igual, mas não é. O Nescau antigo tinha outro sabor. Você deve estar se perguntando o que faz alguém escrever sobre isso, mas é que eu fiquei realmente revoltada ao saber que o tal do Nescau 2.0, que a princípio seria uma edição limitada, vai tomar definitivamente o lugar do Nescau tradicional. Já liguei pro 0800, já mandei e-mail... e não sou a única, tem gente até pensando em fazer abaixo assinado pela volta do nosso querido. Mudar é natural, eu sei. As pessoas, as coisas, os lugares, tudo muda. O Nescau também tem o direito de mudar.
Quantas vezes quando ouvia alguém reclamar de determinada banda, "Eles não são mais os mesmos do início da carreira. Isso é desrespeito aos fãs!", respondia que os caras estavam evoluíndo, que é normal bandas mudarem completamente o som e que isso não significa necessariamente desrespeito aos fãs, mas que a banda só estava fazendo um som que, naquele momento, era mais verdadeiro pra eles. Pois de veve ter sido mais verdadeiro ($$$$$) para a Nestlé mudar o meu Nescau.

Penso eu que após ler isso você tenha entendido o motivo do blog se chamar Mente Improdutiva...


Trilha sonora: Superguidis - A saudade e o All Star

Coisas estranhas do dia

Eis que abro meu web mail e me deparo com a manchete: "Menino morde pitbull". Pois, é. Um menino, em Minas Gerais, foi atacado por um cão da raça pitbull e simplesmente resolveu estrangular e morder o cachorro, para se defender.
Chuck Norris que se cuide, parece que seu mito caminha para ser desbancado por um mineirinho!

Mais um (adicionado 24/07 1:17 am)

Mais tarde encontro uma superpromoção no site Americanas.com: havaianas tamanho infantil por apenas 7.992,00 ou parceladas, sem juros, em 12x de R$ 666,00! Claro que por esse preço o frete tinha que ser grátis...



Da importância de escrever corretamente

Tem gente que não se incomoda com os problemas que tem com a escrita. Eu não sou a pessoa que escreve dentro do uso normativo da língua portuguesa, nem estou fazendo uma crítica ao já famigerado netiquês, mas é legal escrever de uma forma que seja ao menos legível.

Vai que amanhã você resolva fazer uma homenagem a alguém? Vai que amanhã você deseje se tornar um tatuador? Ou pior, vai que amanhã você receba uma singela homenagem como essa (clique na imagem para ampliar, se não estiver enxergando direito):


Esse post também poderia ser sobre a importância do lugar escolhido para se fazer uma tatuagem, se você não conhecer bem o tatuador...

Trilha sonora: Ultrage a rigor - Inútil

E eu que pensei que a "moda" emo tinha passado...

Jesus, acende a luz!

Não, eu não queria fazer um segundo post com tendências religiosas... mas quando esbarrei nisso, não resisti.

Dear Steven Tyler


Quem me conhece sabe o quanto eu gosto desse cara! Mas essa aí foi forte! É cada uma que o pessoal inventa...

Coisas que a sabedoria popular nos ensina

Antes de reclamar da sua vida, imagine a seguinte situação:

Você é um gêmeo Siamês.

Seu irmão, colado no seu ombro, é gay.

Você não é.

Ele tem um encontro esta noite.

E vocês só têm uma bunda.

(...)