Sem título e sem texto

Dispensa que eu escreva alguma coisa:


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Ouvindo: Paula Toller - All over

IgNobel da Paz

Estava eu circulando pela rede, quando de repente uma frase me salta aos olhos: Banda Calypso é indicada ao Nobel da Paz. Surpresos? Não sei se ficaram, mas eu fiquei completamente pasma! Apesar de a notícia estar no site do Diário do Pará, até agora não encontrei nenhuma outra fonte que confirme a indicação.
Sim, senhores, eles foram supostamente indicados a receber um dos títulos mais importantes do mundo! Mas o que me chama atenção não é só o fato de terem sido indicados (eu deveria frisar mais o supostamente...) ao Nobel, mas também a categoria da indicação: Nobel da PAZ.
Não, eu devo estar alucinando! Pelo que eu supunha, para ser indicada ao Nobel a pessoa tinha que fazer algo que contribuísse de forma grandiosa para a sociedade e eu não sabia que a banda Calypso tinha feito algum bem à sociedade era altruísta.

Nada muito grandioso, mas eu daria um prêmio a eles se fizessem um bem aos meus ouvidos.

Se a notícia for verdadeira, o que é meio difícil de acreditar, isso é o ApoCalypso!


Ouvindo: Hole - Malibu
Orquestra Imperial - Obseção

Propaganda gratuita em tempos de crise

Já há alguns dias, eu queria falar sobre Brasil e Itália. Mais precisamente sobre a posição do governo brasileiro em relação ao pedido de extradição de Cesare Battisti, italiano, militante da geração de 68, acusado de três homicídios pelo governo italiano. Eu ia até devaneiar (palavras: se não existem, invento) sobre um possível diálogo entre o prezindete Lula e o ministro Tarso Genro. Mas eis que surge outro evento envolvendo Brasil e Itália: o governo do Estado, a RioTur e a Prefeitura do Rio resolveram fazer alarde por causa de uma campanha de uma grife italiana. Tudo porque na campanha dois PM's do Rio dão uma dura fazem uma revista de forma um tanto abusiva em duas moçoilas em Ipanema (acho que não preciso explicar que tanto os policiais quanto as "vitimas" são modelos que estampam a campanha). Pra ser mais exata, a questão toda foi por causa dessa imagem:Femistas italianas também se sentiram ofendidíssimas, alegaram que a campanha denigre a imagem da mulher, chamaram a loja de machista, ameaçam boicote e tudo mais. Pessoas normaisA maioria das pessoas só achou algo de mal gosto. Mas a polêmica foi tanta, que a prefeitura de Nápolis ordenou a retirada dos Outdoors da cidade.
Então, movida pela minha curiosidade, fui no site da grife italiana Relish, vi as fotos, assisti ao making of e... não vi nada demais. Vi até de menos, já que não parlo um pio de italiano e o site deles não tem versão em inglês. Geeente, até o Geraldo Magela vê que a campanha brinca com um fetiche! Se as nossas autoridades se sentiram ofendidas com a imagem negativa que a campanha pode passar da nossa polícia ou com a forma que a polícia brasileira é vista lá fora, a população há muito tempo se sente ofendida com a forma que é tratada pela polícia, com o status de impunidade declarada que certos "homens da lei" possuem e com governantes que não fazem nada para mudar isso.
Tem gente que tem fetiche por pés, encanadores, mecânicos, por cinta-liga, por virgens, por nerd's e pelas coisas mais doidas do mundo. Da mesma forma, tem gente que tem fantasias com agressividade, com homens latinos e com policias (homem fardado é, se não o, um dos maiores fetiches femininos). Acredito que essa tenha sido a intenção do ensaio, pelo menos essa foi a minha leitura (inclusive levando em consideração o nome da marca). Isso sem falar na questão da delinqüencia, que não raro vai parar nos editoriais de moda.


Não sei os mais antenados em moda, mas eu nunquinha que ouvi falar dessa tal de Relish! Pelo que suponho, é menor que uma Osklen da vida (adequando para as proporções da minha realidade). Conseguiram uma propaganda gratuita do caralho enorme, e como as roupas da coleção estão lindas, não acredito que isso terá um efeito ruim pra eles. Meia dúzia de italianas deixarão de freqüentar as três lojas da Relish na Itália, mas várias outras passarão por lá.

Boletim: Amy não só continua viva, como agora também salva vidas! Yeah, ela é phodda!

Meme mio!

Bom, recebi um selo e um meme. Geralmente quando isso acontece não posto aqui, mas hoje, sei lá o motivo, resolvi postar.

Vamos lá! Primeiro, recebi o selo que deveria se chamar "Washington Olivetto que se cuide", mas se chama "Olha que maneiro". Veio da talentosa Fernanda Lemos do Dialética Nostálgia e da pin up ruiva Pelirroja do querido Abóboras ao Vento. Aí vão as regras (comentários meus entre colchetes):

1 - Exiba a imagem do selo “Olha Que Blog Maneiro” que vc acabou de ganhar!!! [tá aí em baixo]

2 - Poste o link do blog que te indicou. [estão aí em cima]

3 - Indique 10 blogs de sua preferência; [iden 2]

4 - Avise seus indicados; [alô, correios!]

5 - Publique as regras; [aham...]

6 - Confira se os blogs indicados repassaram o selo e as regras; ["faz o que tu queres, há de ser tudo da lei!"]

7 - Envie sua foto ou de um(a) amigo(a) para olhaquemaneiro@gmail.com juntamente com os 10 links dos blogs indicados para verificação. Caso os blogs tenham repassado o selo e as regras corretamente, dentro de alguns dias você receberá 1 caricatura em P&B ! [isso é até golpe baixo! vc fica pensando que se não repassar, a pessoa que te enviou o selo vai ficar sem esse "presente"]

And the label goes to (em ordem alfabética):

Análise simpática

Começa assim

Ficta Confessio

Modus Operandi

Reload No Sense

Verdades e suposições



Do Abóboras veio também um meme: Um pouco mais sobre...



Regras:
1 - Colocar o link de quem te indicou para o meme.
2 - Escrever estas 5 regras antes do seu meme pra deixar a brincadeira mais clara.
3 - Contar os 6 fatos aleatórios sobre você.
4 - Indicar 6 blogueiros pra continuar o meme.
5 - Avisar para esses blogueiros que eles foram indicados.

Seis fatos sobre mim...? Deixa eu pensar em coisas que não sejam comprometedoras...

1. Não gosto de memes, nunca os respondo. hahaha É porque eu não gosto de nada que envolva muito rituais, que tenha que cumprir regras que nem sempre acho interessantes e ainda ter que sair por aí avisando. Por isso nunca repasso selos e memes, esses dois são os primeiros. E também por isso não vou me importar se meus homenageados não repassarem.

2. Acho uma merda droga fazer aniversário!

3. De vez em quando, mesmo sabendo não ter talento nenhum pra isso, corto meu próprio cabelo geralmente não fica tão bom quanto eu imaginava.

4. Gosto de fimes sobre guerras históricas, principalmente sobre a Segunda Guerra.

5. Leio mais de dois livros ao mesmo tempo.

6. Tenho medo de baratas, às vezes pago algum mico por isso.

Indico o meme aos mesmos que receberam o selo.

Ok, computer!


Chega mensagem no e-mail: "Fulana te convidou para fazer parte de sua rede de amigos no Seilaoque.com". Recado no Orkut: "Você nunca mais entrou no MSN". Recado no MSN: "Depois vê se aparece lá no Orkut".

Eu fico pensando em como certas pessoas dão conta de tanta "internetividade". Tem gente que participa de simplesmente todas as "redes sociais" da Internet. Como se fosse, se é que não são, um programa de computador, elas estão por toda a parte: mil contas de e-mail (o que te obriga a perguntar pra onde enviar uma mensagem ou mandar para os vários endereços de um único destinatário), sei lá quantos perfís no Orkut (cada um com 1000 "amigos"), blog, Twitter, Last FM, MySpace, Second Life, MSN (sempre com mais de 20 janelas abertas), AMI, Face Book, Yahoo Respostas, fóruns sobre um monte de coisas, jogos, etc., etc. e etc. Como é que dá conta disso tudo?!

O foda é que cobram que as outras pessoas tenham o mesmo comportamento, que passem 24 horas interagindo com o mundo virtual. Não, eu não consigo. Não tenho conteúdo para me dedicar tanto assim a esse mundinho tão infinito que é a Web. Na vida real, este espaço onde a gente tem que encarar as pessoas olho no olho, usar nossos cinco (ou seis) sentidos para se relacionar, não dá para ficar atrás de uma tela. No mundo real a gente tem que conviver com gente chata sem poder colocar um "aparecer off line", tem que encarar os problemas sem poder se desconectar.

Tudo bem, computador, você venceu! Mas no mundo virtual, não tem beijos e abraços.

Constatação: estou realmente ficando velha...

Ah, e NÃO sou eu na foto lá de cima.



Ouvindo:
Bad Religion - American Jesus
Cat Power - Babydoll

Caso de Pulitzer? Ou de polícia?

Quando eu era criança eu quis ser muitas coisas. Não me lembro de tudo que eu queria ser, mas entre as minhas opções estavam ser arquiteta, desenhista, jogadora de futebol, jogadora de handbol, saxofonista, piloto de fórmula 1 e jornalista. Enfim, hoje eu acho que o legal mesmo é ser fiscal da natureza. Mas vale lembrar que não segui nenhuma dessas profissões, fui para a área de informática.
O fato de eu um dia ter tido a vontade de ser jornalista me faz ter uma certa simpatia pela classe, tanto é que aqui na barra lateral do blog demonstro meu apoio à causa dos jornalistas que exigem a obrigatoriedade do diploma para se exercer a profissão. Mas isso não vem ao caso agora.
Como eu vinha dizendo, quando eu era criança e queria ser jornalista e exercitava meu "potencial" de duas formas. Produção, sonoplastia e locução da "rádio" Toco Cru Pegando Fogo, gravada em fita K7 - naquele tempo não tinha mp3 e computador pessoal não era algo muito comum - em parceria com minha irmã e uma vizinha; e uma "publicação" de uma página só, que eu chamava de revista, a qual só circulava lá em casa mesmo, entre os parentes. Tal preciosidade se chamava MERD'S (pelo título já dá pra perceber o motivo de minha pretensão jornalistica ter sumido), lá eu escrevia muita merda bobagem, muita coisa inútil, muita bizarrice e inutilidades em geral. Acho que produzi a MERD'S entre 9 e 11 anos.
O que me surpreende é que tem gente que faz merd profissionalmente. Estou falando do jornaleco tablóide sensacionalista Meia Hora. Pra quem não sabe, se trata de um "jornal" popular, que fica entre a picardia, a vulgarice e a falta de ética. Certas coisas são tão bizarras que é praticamente impossível não rir, outras dão vergonha alheia. Detalhe interessante é que as matérias não são assinadas. Isso mesmo, os "jornalistas" que escrevem para o Meia Hora não querem ter seu filme queimado por trabalhar num veículo que estampa manchetes como:




Ouvindo: Meet the Flinstones (hahaha)

Aos medíocres

Esse é da série eu-não-sei-se-o-texto-é-dela. Hoje recebi no meu e-mail um texto com a assinatura da Fernanda Young. Não sei se é mesmo dela, já que todo mundo sabe da quantidade de textos creditados a autores famosos que nunca os escreveram. O fato é que por algum motivo gostei dele. Fique naquela de se postaria ou se não postaria aqui. Como faz tempo que não posto nada, resolvi fazer dele a minha primeira postagem do ano para não dar a impressão de que entreguei isso aqui às moscas. Segue o texto da Fernanda Young (ou não):

"Atenção para um aviso importante: a mediocridade é opcional. Ao contrário das outras mazelas da vida, essa você só tem se quiser. Sendo que já não será um medíocre quem tentar não sê-lo. E tentar é fácil, tente.
Está provado: o ser humano é metade genes, metade meio-ambiente. Você não pode fazer nada se a genética não lhe favoreceu em algum aspecto, mas pode fazer tudo para melhorar a qualidade da sua relação com o resto do mundo. Tirando dele o que ele tem de melhor e vice-versa. Não estamos dizendo que vai ser fácil mas por acaso é fácil dançar a dança da garrafa?Comece negando tudo que lhe parecer "medianamente médio".
Lembre-se que ser medíocre é mais confortável, por isso fuja do "ah, se tanta gente gosta, por que que eu não vou gostar?" Você não vai gostar porque você merece melhor. Já que ser mediocre é viver na zona franca da existência, feliz por ser mais um igual. Quando só a diferença faz diferença, por menos diferente que ela seja. Só rompendo com esse poder - sim, a mediocridade é um poder que controla nossa vida como um déspota cafona - só rompendo com esse poder, poderemos salvar a humanidade. A luta é diária e individual. Mas sempre valerá a pena, pois de mesmice morrem os mesmos".

Ouvindo:
The Smiths - This night has opened my eyes
Beatles - Black Bird

Fragmentos encontrados de versos perdidos

Marina estava certa,
“os momentos felizes
não estão escondidos
nem no passado,
nem no futuro”
A felicidade é presente

Meias verdades só são ditas
quando se acredita em mentiras inteiras


Ouvindo:
Orquestra Imperial – Me deixa em paz
BB Brunes – La chanson cachée
Cascadura – 12 de outubro
Moptop – Paris

Ho-ho-ho! Está chegando o Natal...


Eu não gosto do Natal. Pra mim é a pior data do ano, por uma série de fatores, que se fosse enumerar não caberia numa única postagem. Como o lado ocidental do nosso planetinha é cristão e o Brasil é o país com o maior índice de “cristãos” (esse foi entre aspas porque na minha opinião, pelo menos metade dessas pessoas que se declaram cristãs só o são no rótulo) não tenho escapatória, não tem como se manter indiferente ao dia do deus Sol.

Não sei exatamente o motivo que me faz não gostar do período natalino, talvez a demagogia das pessoas nessa época, talvez meu desapego religioso, talvez o apelo consumista, que transformou a figura de Seu Nicolau (que foi construída para ser um símbolo de caridade) em um símbolo comercial, talvez pela demasia de lembretes de que a data se aproxima, talvez por causa da voz da Simone cantando Então é Natal - John Lennon não sabia que suas War is Over (com suas inúmeras versões) e Imagine se tornariam clichês natalinos quase que banalizados. Por que cargas d’água todo ano os entusiastas do Natal usam essas mesmas músicas pra vender seus peixes?! Enfim, não sei mesmo o que me leva a não gostar, talvez, ainda, seja pela forçação de barra (se algum apaixonado pela língua madre se ofender com o meu "forçação", desculpe, me dei conta de que não faço a menor idéia de como se escreve e meti duas cedilhas).

Quando era criança, passávamos o Natal na casa da minha tia, com toda a família, mas acho que não entendia direito a razão daquela festa que tinha que se esperar até meia-noite para comer as frutas secas (que na minha família só aparecem nessa época mesmo). Conforme fui crescendo fui aprendendo sobre o simbolismo da data e vi que tudo aquilo fazia ainda menos sentido. Hoje não vejo praticamente sentido algum, mas mesmo assim me vejo presa à noite do dia 24 e madruga do dia 25 com a família.

Pelo bem da verdade, tenho que dizer que há coisas que me agradam no Natal. A decoração, por exemplo, gosto das luzes nas ruas, nas casas, nos prédios, etc. Por isso coloquei até um pisca-pisca Ching-Ling (leia-se made in China) aqui em casa para enfeitar. E a rabanada! Adoro rabanada e só dá pra fazer rabanada apropriadamente nessa época do ano (já tentei com pão dormido, mas não fica igual). Presentes podem ser dados/recebidos em qualquer data, então não entram na lista de coisas peculiares ao Natal que me agradam.
Ah, mas se você é uma das pessoas que gostam, já te desejo, bem antecipadamente, um feliz Natal.