Caso de Pulitzer? Ou de polícia?
Quando eu era criança eu quis ser muitas coisas. Não me lembro de tudo que eu queria ser, mas entre as minhas opções estavam ser arquiteta, desenhista, jogadora de futebol, jogadora de handbol, saxofonista, piloto de fórmula 1 e jornalista. Enfim, hoje eu acho que o legal mesmo é ser fiscal da natureza. Mas vale lembrar que não segui nenhuma dessas profissões, fui para a área de informática.
O fato de eu um dia ter tido a vontade de ser jornalista me faz ter uma certa simpatia pela classe, tanto é que aqui na barra lateral do blog demonstro meu apoio à causa dos jornalistas que exigem a obrigatoriedade do diploma para se exercer a profissão. Mas isso não vem ao caso agora.
Como eu vinha dizendo, quando eu era criança e queria ser jornalista e exercitava meu "potencial" de duas formas. Produção, sonoplastia e locução da "rádio" Toco Cru Pegando Fogo, gravada em fita K7 - naquele tempo não tinha mp3 e computador pessoal não era algo muito comum - em parceria com minha irmã e uma vizinha; e uma "publicação" de uma página só, que eu chamava de revista, a qual só circulava lá em casa mesmo, entre os parentes. Tal preciosidade se chamava MERD'S (pelo título já dá pra perceber o motivo de minha pretensão jornalistica ter sumido), lá eu escrevia muita merda bobagem, muita coisa inútil, muita bizarrice e inutilidades em geral. Acho que produzi a MERD'S entre 9 e 11 anos.
O que me surpreende é que tem gente que faz merd profissionalmente. Estou falando do jornaleco tablóide sensacionalista Meia Hora. Pra quem não sabe, se trata de um "jornal" popular, que fica entre a picardia, a vulgarice e a falta de ética. Certas coisas são tão bizarras que é praticamente impossível não rir, outras dão vergonha alheia. Detalhe interessante é que as matérias não são assinadas. Isso mesmo, os "jornalistas" que escrevem para o Meia Hora não querem ter seu filme queimado por trabalhar num veículo que estampa manchetes como:




Ouvindo: Meet the Flinstones (hahaha)
tá bom, eu confesso! quando vou pro trabalho paro na banca e leio as manchetes do MH. mas não conte pra ninguém.
ResponderExcluirbs
Ahh, isso ocorre tanto, que já acostumei. Clássicas também são as chamadas da RedeTV, distorcem um acontecimento, uma entrevista inteira... Muito feio isso. E aquele gordinho loiro fica dizendo: 'bomba, bomba!'
ResponderExcluirAqui em Brasília tem um jornal "Pinga Sangue", sem ética nenhuma, que fica explorando acontecimentos ruins, as mortes, os assassinatos. Eu cursava jornalismo e essas coisas coisas me fizeram sentir tão desgostosa em relação a profissão. Não estou dizendo que são todos. Mas esse tipo de jornalismo mórbido não respeita ninguém. E de uns anos para cá, jornalzinhos ruins como esse triplicaram.
Beijos! ;*
Nossa, eu confesso que achava que estas manchetes eram montagens de tão absurdas para serem expostas em público. Eu ria por achá-las criativas, agora até me assustei em saber que são verdadeiras mesmo! Que vergonha ter que realizar um tipo de trabalho assim. Mas, enfim, é a lei da sobrevivência, né? Mas mesmo assim, não tem como NÃO RIR rssss
ResponderExcluirObrigado pela visita em meu blog. A porta está sempre aberta por lá.
Um beijo.
Marcelo.
Tudo muito tosco, mas tenho que confessar que vejo um 'q' de criatividade.... rsrsr
ResponderExcluirRespondi seu questionamento sobre minha tattoo lá no Pequenos Fragmentos...
Repasso aqui.
EXPLICANDO:
O C e o J acima das borboletas foi mimha primeira tatto e são meus filhos: Carmen e João.
Quis integrar toda a família, coloquei as borboletas e PEPE e NICINHA são meus pais...
Beijos
Realmente esse jornaleco é um atentado a cultura! MAntenha-se culto e são , não leia esse tipo de papel higiênico!
ResponderExcluirPo meo, jornal de merda esse.
ResponderExcluirQuando vou pro trabalho(no trem) eu não acredito na quantidade de pessoas que compram aquilo, meo, não dou nem dez centavos naquela bosta! As manchetes me dão nojo.
Blérgh!
Já reparou no perfil das pessoas que lêem isso?
Sem comentários.
Êba! Obrigada pelo voto! ;-)
ResponderExcluirNana, orbigado por baixar meu livro e também gosto do poema!!E dos outros também.Se quiser posso publicar algo seu também, a partir de fevereiro estaremos com uma editora virtual independente funcionando...E aguardo também o comentário completo do livro.
ResponderExcluirUm abraço
Nossa, eu li e pensei: esse coisa existe mesmo. Pior que é, mas isso é merd´s estampado e cuspido direto sem medo de ser feliz. Tem veículo que faz merd´s e não reconhece.
ResponderExcluirO bizarro e a tragédia aheia sempre foram combustível para o charlatanismo jornalístico. Aqui em São Paulo, circulou por anos o NP, Notícias Populares, não menos grotesco que o MH. O fato das matérias não serem assinadas, só comfirma a falta de credibilidade do Jornal.
ResponderExcluirParabéns pelo blog e pela conduta!
Ah! Obrigado pela visita no Tatu com Cobra.
Bjs.
não conheço esse jornal e não sei se rio ou se choro..mas porque você não tentou seguir carreira como jornalista, é muito bom pô..
ResponderExcluire valeu o comentário em meu blog, e vamos postar mais não é...rsrsrs.
por: J. C. David
http://jcdavid.blogfatal.com/